Confira alguns fatores que podem te ajudar a tomar essa decisão de residência médica
Ao concluir a graduação em medicina, é hora de começar a pensar em qual será a área em que você deseja trabalhar. Qualquer que seja a opção escolhida, fazer uma especialização costuma ser uma exigência para conseguir trabalho em diferentes instituições.
Após a graduação, muitos recém-formados pensam em buscar vagas na residência médica, mas escolher a especialidade ideal nem sempre é uma tarefa simples. Confira a seguir alguns critérios que podem ajudar nessa decisão.
Áreas disponíveis de residência médica
O primeiro passo é definir quais são as áreas de conhecimento do seu interesse. Tente se lembrar de quais eram as áreas da medicina que mais te motivaram e sensibilizaram ao longo das experiências na graduação — desde aulas até trabalhos, estágios, participação em grupos de estudo, projetos, entre outros exemplos.
Ao definir as áreas de seu interesse, busque residências que estejam alinhadas com o que você deseja trabalhar. Alguns critérios para te ajudar são: nível de aprofundamento que você deseja e se isso está previsto nos programas de residência médica pesquisados.
Reputação da instituição
Após definir as áreas pelas quais você se interesse em trabalhar, é importante pesquisar as instituições que oferecem residências na área. Busque informações sobre a reputação da instituição que oferece o programa, informações sobre a qualidade do ensino, a infraestrutura e as oportunidades de aprendizado teórico e prático (qualquer programa de residência médica prevê experiência nessas duas modalidades).
Pode ser interessante buscar profissionais que cursaram a residência que você está pretendendo prestar e perguntar qual foi a impressão deles sobre a experiência: o que percebem como potência e desafios, qual foi a contribuição da residência em sua atuação profissional e inserção no mercado de trabalho.
Cultura
Se possível, visite as instituições pessoalmente. Também é importante considerar a cultura dos programas de residência que você pretende prestar. Cada um deles possui o seu ambiente de trabalho e de aprendizagem.
Na cultura do programa, também devem ser considerados fatores como o tipo de suporte oferecido (por supervisores ou por colegas), como é o ambiente de trabalho e a distribuição da carga horária (em quais tipos de atividades).
Programas que valorizam a diversidade e a inclusão podem ter um ambiente de aprendizado mais enriquecedor. Durante a entrevista com os responsáveis por organizar o programa, pode ser interessante fazer perguntas que te ajudem a conhecer melhor o programa e a instituição que o oferece.
Por isso, é essencial preparar-se bem para a entrevista — não só para mostrar por que você está apto a cursar a residência, mas também para pensar em perguntas adequadas para fazer aos recrutadores.
Oportunidades no mercado de trabalho
Ao buscar uma residência médica, também é essencial avaliar as oportunidades de especializações e subespecializações. Busque programas que oferecem essas oportunidades.
Se você se interessa pela área de pesquisa e deseja ter (mais) experiência com esse tipo de atuação, verifique as possibilidades em diferentes programas de residência e busque mentores para te ajudar a ter insights valiosos e ajudar a orientar suas escolhas.
Localização e estilo de vida
Uma residência médica possui uma alta carga horária durante pelo menos 3 anos. Por isso, um fator importante a se analisar é o impacto da residência sobre a sua qualidade de vida, avaliando se ele é condizente com a rotina que você deseja manter.
Algumas perguntas para te ajudar a refletir sobre isso são: a localização da residência é viável e se adapta ao seu estilo de vida? Ela te permite manter a proximidade com familiares e amigos, oferece um bom custo de vida e oportunidades de lazer? Em razão da carga horária intensa, é essencial buscar uma experiência que se alinhe não só com seus objetivos profissionais, mas também pessoais.