O mal de Alzheimer é uma doença que quando diagnosticada precocemente é essencial para diminuir o seu avanço, pois na maioria dos casos, com o passar do tempo tende a se agravar.
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O que é Alzheimer?
O mal de Alzheimer é uma doença de lenta, que destrói as funções cerebrais mais importantes, levando o paciente à demência, ou seja, quando a pessoa perde suas capacidades de raciocínio e memória.
O Alzheimer é a causa mais comum de demência, tornando a pessoa completamente dependente de ajuda em suas atividades diárias.
Essa doença causa a degeneração dos neurônios e suas conexões provocando atrofia cerebral e declínio na função mental.
Os sintomas de Alzheimer são mais comuns em pessoas com mais de 65 anos, entretanto, não é impossível ocorrer em jovens, principalmente, se há casos de Alzheimer na família.
Em casos assim, os sintomas podem surgir por volta dos 30 anos e receber o nome de Alzheimer precoce.
Quando a doença está começando, o paciente pode até lembrar de acontecimentos antigos, mas acaba esquecendo coisas simples, como uma refeição que acabou de fazer ou até mesmo nome de pessoas.
Sinais mais comuns do Alzheimer
- Perda de memória;
- Dificuldade para realizar tarefas simples do dia-a-dia;
- Desorientação;
- Dificuldade com a fala;
- Repetir conversas ou tarefas;
- Mudar coisas de lugar;
- Mudanças no humor e na personalidade;
- Desinteresse por coisas que antes eram interessantes.
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Diagnóstico do Alzheimer
O diagnóstico da doença de Alzheimer é parecido com outras doenças neurodegenerativas, utilizando critérios de diagnóstico e realização de exames complementares.
De modo geral, para se obter um diagnóstico mais preciso, é essencial algumas etapas:
1. Avaliação do histórico familiar
A história clínica familiar é essencial para um diagnóstico eficaz.
2. Exame neurológico
Na maioria dos casos, é comum o exame físico, entretanto, podem existir alterações que podem direcionar para outros diagnósticos e podem evidenciar outras doenças.
3. Avaliação cognitiva
Esta etapa consiste na realização de testes específicos que permitem identificar a presença de alguma deficiência de uma ou mais funções cerebrais.
É essencial nas fases iniciais da doença e deverá ser realizada por especialistas em neuropsicologia.
4. Avaliação do impacto nas atividades diária
A incapacidade para realizar atividades simples é um fator fundamental para o diagnóstico de demência, e é uma das etapas mais importantes que precisam ser bem esclarecidas para o paciente e também para a pessoa que irá cuidar.
5. Avaliação do impacto das alterações psicológicas e comportamentais
São diversos os sintomas psicológicos e comportamentais que podem contribuir para a doença. Por isso, a importância do diagnóstico precoce, é fundamental para o tratamento correto.
6. Exames analíticos
Os exames laboratoriais fazem parte de uma avaliação inicial para excluir causas de declínio cognitivos.
7. Exames imagiológicos
Qualquer doente com suspeita de demência precisa passar por alguns exames mais específicos, como um exame de imagem.
A tomografia computadorizada é o exame mais utilizado e permite identificar com precisão a maioria das causas tratáveis.
Em casos específicos, poderão utilizar-se outros métodos, também muito eficazes, como, a ressonância magnética, tomografia por emissão de positrões e tomografia por emissão de fotão único.
8. Exames adicionais
Outros exames poderão ser utilizados em casos específicos ou mais delicados.
Exames como testes genéticos e estudos no líquido cefalorraquidiano, podem ser recomendados pelo especialista.
Como cuidar de uma pessoa com Alzheimer?
O papel do cuidador é essencial no apoio ao doente.
A doença de Alzheimer significa uma incapacidade física, social e psiquiátrica da pessoa, o que faz com ela seja totalmente dependente de ajuda.
O cuidador, quando é da família, experimentará diversos sentimentos, desde cansaço, falta de paciência e compaixão.
Essa pessoa precisará estar bem emocional e fisicamente, pois essa não será uma tarefa simples.
E o paciente contará com seu amor e cuidado mais do que nunca.