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Como combater a impotência sexual, causas impotência sexual, tratamentos com suplementações que ajuda melhorar, nesse assunto vamos esclarecer todos esses pontos.

A impotência sexual, também conhecida como disfunção erétil pode ser um sinal de um estado clínico físico ou psicológico. Pode causar estresse, tensão nos relacionamentos e baixa autoconfiança.

Os seus sintomas é não obter ou manter uma ereção firme o suficiente na hora do ato sexual, Assim o homem pode ter um problema quando esta dificuldade acontece em pelo menos 50% das tentativas para ter contato sexual, e o que pode acontecer é que a ereção não é suficientemente rígida para que possa haver penetração.

Este problema pode ser tratado através da utilização de medicamentos como Viagra ou Cialis ou usando chás preparados com plantas medicinais.

A impotência sexual “disfunção erétil” afeta na sua maioria homens entre os 50 e os 80 anos, e além de prejudicar a saúde sexual e íntima do homem, pode também trazer outros problemas psicológicos como a depressão, contribuindo por isso para uma diminuição da qualidade de vida.

Suas causas pode ser classificadas em dois grupos:

  • Causas puramente psicológicas (10% de todos os casos), e
  • Causas puramente orgânicas (90% de todos os casos).

Causas Psicológicas

tratando impotencia homem

Existem muitas razões para uma causa puramente psicológica ou orgânica da impotência. Ela pode começar abruptamente, geralmente após um grande trauma psicológico. Ou, ela pode se instalar gradualmente como resultado da depressão, ansiedade e estresse crônico. Além disso, em muitos distúrbios mentais, a libido sexual e a potência podem estar afetadas.

Por outro lado, existe uma situação muito comum, que afeta no mínimo uma vez todos os homens adultos, particularmente, aqueles envolvidos em relações sexuais casuais, a qual é chamada de “ansiedade de performance”, ou medo de falhar.

Muitas sociedades esperam do homem um papel sexual agressivo, e consideram que a falha em executá-lo é vergonhosa. Então, a auto-estima do homem pode ser afetada por uma impotência ocasional, e isto pode conduzir à ansiedade e inibição de reflexos sexuais.

Falhas ocasionais na performance também são encontradas em muitas outras situações. Elas podem ser, por exemplo, uma simples falta de diálogo com o parceiro sexual, um atrito conjugal (por ex., após uma briga), a presença de elementos perturbadores no ambiente, tais como barulho ou luz, uma diminuição temporária na libido sexual, devido a fadiga ou preocupações, ou medo de ser pego em relações ilícitas.

Uma questão importante feita pelos médicos para determinar a causa da impotência, é se o paciente frequentemente acorda com ereção. Ereções “matutinas” são psicológicas, e estão relacionadas aos mecanismos de suprimentos do sangue durante o sono, e não na excitação sexual. A presença destas ereções geralmente significam que a principal causa pode não ser orgânica.

Usando um anel de selos de correio colados ao redor do pênis flácido durante a noite, é uma maneira simples de se detectar se ereções ocorrem durante o sono (o anel rompido pela manhã é uma prova.)

Entretanto, os fatores psicológicos também estão presentes quando a causa da impotência é puramente orgânica. A incapacidade de alcançar ereção nestes casos aumenta a ansiedade e o medo de não conseguir ter ereção.
Causas Físicas

Existem muitas causas físicas para a impotência temporária ou crônica, as quais podem se estender desde as mais curáveis ou preventivas, até as causas mais severas, as quais não podem ser curadas sem medidas invasivas ou radicais, tais como a cirurgia.

As seguintes causas são bem conhecidas e estudadas:

  • Efeitos colaterais de drogas e medicamentos
  • Problemas com o suprimento de sangue do pênis
  • Danos estruturais do pênis
  • Distúrbios do sistema nervoso
  • Distúrbios hormonais
  • Outras doenças, complexas e multissistêmicas

Doença Vascular Periférica

Esta é a causa mais comum da disfunção erétil, porque está correlacionada com muitas doenças sistêmicas que afetam os vasos sanguíneos da região genital, direta ou indiretamente.

Doenças crônicas, tais como diabetes mellitus, colesterol alto e outras, levam a destruição das paredes contráteis das veias, ou provocam endurecimento, estreitamento ou bloqueio das artérias que chegam ao pênis.

Como explicado na Seção “O Processo de Ereção do Homem”, neste número de Cérebro & Mente, a ereção do pênis acontece quando o sangue, carreado pelas artérias do pênis, entumesce os corpos eréteis feitos de tecido esponjoso.

Qualquer falha neste mecanismo de preenchimento, tal como o estreitamento das artérias e placas ateroscleróticas, podem conduzir a uma insuficiência erétil. A ereção é mantida por um aprisionamento fisiológico do fluxo de sangue acumulado no pênis, via vasos sanguíneos.

Qualquer falha neste mecanismo (relaxamento do sistema vascular do pênis) resulta em ereções menos rígidas ou incapacidade em mantê-las pelo tempo suficiente para completar o coito.

Insuficiência vascular é talvez a causa que se correlaciona melhor com a idade. Geralmente, a impotência causada por fatores vasculares parece aumentar lentamente ao longo dos meses ou anos, primeiro causando uma diminuição na firmeza das ereções, para finalmente tornar-se o fator preponderante

A abordagem diagnóstica para a doença vascular é investigá-la com ultrassom, através de um método chamado cavernossonograma Doppler, o qual é capaz de desenhar a imagem colorida do fluxo sanguíneo no pênis.

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico da disfunção erétil, o médico irá fazer um registo detalhado de todas as dificuldades sentidas durante o contato íntimo, além de se informar sobre outras possíveis causas como depressão ou uso de drogas por exemplo, que possam estar na origem do problema.

Além disso, o médico faz também um exame físico em busca de deformidades no órgão genital, doenças na próstata, sinais de hipogonadismo ou sinais de doenças cardiovasculares ou de problemas neurológicos.

Quando necessário, o médico pode também pedir a realização de exames de laboratório para avaliar os níveis dos lípidos, açúcares e do hormônio testosterona no organismo, pois esses valores podem ajudar a identificar o possível problema.

Tratamento

A impotência sexual pode ser tratada de diferentes formas, pois o seu tratamento estimulante depende da sua causa. Assim, algumas das opções de tratamento que existem são:

Uso de remédios como Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis) ou Vardenafil (Levitra), Apomorfina, Blemelanotida ou Alprostadil que ajudam na ereção.
Terapia de reposição com hormônios em cápsulas, adesivos ou injeções que aumentam os níveis de testosterona e facilitam a testosterona;

Uso de aparelhos de vácuo que favorecem a ereção e são especialmente aconselhados para homens que não podem fazer o tratamento com remédios;

Cirurgia para implantação de próteses penianas que são usadas apenas em último recurso apenas quando todos os restantes tratamentos não tiveram sucesso.

Além dos tratamentos referidos, o aconselhamento com um psicologo ou psiquiatra e a terapia de casal são também muito importantes, pois ajudam tratar outros problemas, medos e inseguranças que possam existir e que estejam também contribuindo para o problema. A psicoterapia também é indicada nestes casos para ajudar a tratar o estresse, ansiedade e a depressão.

Os rememédios caseiros também são uma excelente opção para quem sofre com este problema, que podem ser facilmente preparados em casa com ingredientes naturais. Veja como preparar um chá de alecrim, com chapéu de couro e catuaba ou um xarope caseiro com mel, guaraná e ginseng para tratar a impotência sexual.

Tratamentos Naturais

Os tratamentos naturais podem ser feitos com reposições de vitaminas, o libid man é um dos principais:

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Outra opção é o pau de cavalo em capsulas, que contem as vitaminas necessárias para manter a testosterona do homem naturalmente. Veja o vídeo:

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Medicações e Drogas

Mais de 200 medicamentos do receituário médico são conhecidos por afetar a função erétil no homem. De fato, existem tantos, e para tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas provocadoras da impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência por atuar no sistema nervoso central. Outras afetam a intensidade do suprimento sanguíneo do pênis, ou promovem relaxamento dos vasos sanguíneos.

Entre elas estão:

  • Medicamentos usados para tratar hipertensão arterial (pressão alta), tais como espironolactona e diuréticos a base de tiazida, bem como beta-bloqueadores
  • Medicamentos usados para tratar depressão (antidepressivos) e ansiedade (ansiolíticos), tal como fenotiazina.
  • Medicamentos usados para tratar distúrbios neurológicos, tais como doença de Parkinson e outras.
  • Medicamentos usados para tratar problemas gastrointestinais, tal como a cimetidina
  • Medicamentos usados para tratar alergias

Além disso, o abuso de substâncias, tais como álcool, tabaco, cocaína e outras é a maior causa de impotência nos dias de hoje. É irônico que estas substâncias de abuso são consideradas afrodisíacas, quando tomadas em pequenas quantidades. De fato, um cálice de vinho durante um encontro romântico pode “soltar” inibições e diminuir a ansiedade de performance ou outros fatores psicológicos inibidores explicados acima.

Um ansiolítico leve pode causar o mesmo efeito. Alguns fumantes ficam mais calmos ao desfrutarem lentamente um cigarro, cachimbo ou um charuto. Para algumas pessoas, a poderosa sensação de bem-estar que acompanha a ingestão de cocaína, metanfetaminas e outras drogas, pode atuar como excitante sexual. Entretanto, o abuso crônico e altas doses têm o efeito oposto.

Mais de 80 % dos alcoólatras sofrem de impotência sexual crônica. Estudos científicos têm mostrado que fumantes crônicos têm danos importantes no seu sistema suprimento sanguíneo genital.

Dano Neurológico

testosterona

Doenças nervosas ou danos aos nervos que controlam o processo de ereção estão entre as causas mais comuns de impotência.

O grande aumento na incidência de hiperplasias e de câncer da próstata nas últimas décadas é um dos maiores culpados. A cirurgia da próstata danifica os nervos em mais de 80 % dos casos. Parte destes pacientes recuperam a função sexual, completa ou parcialmente, após um ano ou mais, mas a maioria permanece impotente por toda a vida.

A terapia por radiação do câncer de próstata, ainda que menos traumático, também tem um efeito sobre a potência sexual. Outras cirurgias pélvicas podem ter um efeito deletério da ereção.

Outra causa da impotência é o trauma na virilha. Esta é mais comum do que imaginamos, particularmente em alguns esportes. Recentemente, um grupo de pesquisadores desvendou que o fato de que andar de bicicleta pode ser a maior causa da impotência, porque fortes golpes do períneo (o triângulo entre o ânus e a base do escroto) contra a barra frontal da bicicleta são muito danosos.

Ainda precisa ser comprovado se o trauma constante, de baixa intensidade causado pela fricção do períneo contra o assento poderia também ser responsável pela disfunção erétil.

Algumas doenças nervosas afetam fortemente a capacidade de alcançar a ereção, porque elas atuam sobre estruturas cerebrais que são responsáveis pelo controle central do impulso sexual e sua performance.

Elas são: doença de Parkinson e outras doenças do sistema motor, derrame, esclerose múltipla, alguns tumores do cérebro e da glândula hipófise, e epilepsia. Injúrias na medula espinhal ou nervos que vêm ou vão à area genital, é claro, também são muito comuns, tais como na compressão do disco vertebral e injúrias traumáticas, tais como paraplegia e tetraplegia, ou em paralisia regional.

Danos Estruturais do Pênis

Existem doenças menos comuns, entre elas, fibrose do tecido do pênis, causadas por doenças orgânicas, doença de Peyronie (ela leva a um encurvamento anormal do pênis) e cistos e tumores.

Distúrbios Hormonais

Aproximadamente 5 a 10 % da população masculina sofre de algum tipo de distúrbio hormonal. O mais comum, que também se correlaciona com a idade, é uma constante diminuição nos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual do homem. Ela tem provavelmente alguma coisa a ver com a diminuição na capacidade das células testiculares em sintetizar o hormônio.

Este fenômeno levou alguns especialistas a pronunciarem que existe um tipo de “menopausa” para o homem, não tão drástica como para a mulher, a qual foi chamada de andropausa. Ainda que isto seja controvertido, o fato permanece que muitos precursores metabólicos da testosterona (substâncias usadas pelo corpo no processo de síntese) tais como DHEA (dehidroxiepiandrosterona), diminui significativamente com a idade.

A diminuição de testosterona tem sido associada com a diminuição na libido sexual e performance, porque os circuitos cerebrais e os tecidos do pênis são dependentes destes níveis de hormônios (entretanto, uma porcentagem significativa de homens com baixos níveis de testosterona permanece com performance sexual inalterada).

Quando baixos níveis de testosterona afetam as caraterísticas sexuais primárias e secundárias (por exemplo, quando o crescimento da barba é consideravelmente lento, ou existe perda de pelos no peito ou na pelve, ou mesmo a atrofia dos testículos e pênis, e um aumento na região das mamas chamado ginecomastia), nós dizemos que existe uma condição chamada hipogonadismo (de gônadas, ou glândula sexual). Existem dois tipos de hipogonadismo:

Hipogonadismo primário, causado por uma doença nas células produtoras de testosterona
Hipogonadismo secundário, causado por uma doença ou disfunção nos sistemas que controlam a produção de testosterona, como a hipófise.

A forma mais comum de hipogonadismo secundário é chamado de hipogonadismo hipo gonadotrófico, porque existe uma diminuição demonstrável nos níveis de FSH (Hormônio Folículo Estimulante), também chamado de hormônio gonadotrófico, que é produzido pela glândula hipófise. O hipogonadismo primário, em contraste, tem níveis normais ou até aumentados de FSH.

Outra condição que pode freqüentemente levar à impotência sexual é chamada de hiperprolactinemia, que é um aumento anormal de outro hormônio produzido pela hipófise, denominado prolactina. Nas mulheres, a prolactina é responsável por estimular as glândulas mamárias para produzir leite. Os homens normalmente têm níveis baixos de prolactina, mas em algumas doenças eles podem estar aumentados, tais como em um tipo de tumor benigno chamado prolactinoma.

Nos exames diagnósticos feitos para diagnosticar as causas da impotência sexual, o médico normalmente pede testes de laboratório destinados a medir o nível de testosterona, FSH e prolactina. Simultaneamente, níveis baixos de testosterona e FSH significam um diagnóstico de hipogonadismo hipo gonadotrófico, Hiperprolactinemia está também muitas vezes associada à esta condição.